SOBRE

Tempo de leitura: 11 minutos

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Olá, eu sou o Lucas Schust! Prazer! =D

Atualmente faço Medicina na Unicamp e estou no último ano do curso (6º ano). O que quero compartilhar aqui com você é como foi a minha trajetória até chegar aqui…

Sempre fui uma pessoa muita curiosa, desde a infância sempre estava perguntando vários e vários “Por quês?” tanto em casa como na escola.

Às vezes, nem meus pais aguentavam mais tantas perguntas! hehe Desde muito cedo também fui atraído pelo mistério da vida, de tentar entender como as coisas funcionam e da onde vem tudo isso…

Passava horas  e horas desmontando brinquedos e tentando remontá-los de volta, só para descobrir o que tinha dentro deles e como eles funcionam.

De vez em quando conseguia remontá-los, outras vezes não e o brinquedo já era, quebrou! Meu avô que dava me grande parte deles é que não ficava muito feliz…

Logo quando entrei na escola aos 5 anos, comecei a ter um interesse muito intenso por tecnologia.

Meu pai tinha um computador que eu não parava de mexer, às vezes ele até ficava junto (com medo que eu pudesse estragá-lo é claro! haha). Mas nessa época ainda, meu verdadeiro sonho era ser jogador de futebol (sonho de criança, né?)…

Foi um sonho que durou alguns anos, mas a verdade é que nunca me dediquei muito ao esporte, passava 10 horas em frente do video-game e do computador jogando com meus amigos e umas 2h só jogando futebol…

O resultado não poderia ser diferente, era um péssimo jogador de futebol! Levei só uns 5 anos para me dar conta disso, até que finalmente abandonei essa ideia aos 12 anos!

Em paralelo a tudo isso, eu sempre estava fazendo algum curso de informática ou estudando e aprendendo alguma coisa que fosse relacionada ao tema…

Fiz muitos cursos diferentes, e a maioria era por puro prazer, tentei até mesmo aprender Autocad para ajudar meu pai com os projetos dele, já que ele é engenheiro civil.

Aos 15 anos, como já estava completamente entediado de ficar tanto tempo em casa no período da tarde, meu pai conseguiu um emprego para mim em uma loja de informática em que um dos clientes dele era o dono.

O dono da loja aceitou o desafio, e pediu para trazer “o piá” (como a gente fala no paraná!) para ver se afinal eu sabia fazer alguma coisa com computador.

O primeiro dia lembro até hoje, foi frustrante! Tinha muita vergonha e era tímido para falar com os clientes… Trabalhei os 2 primeiros meses de graça (“período de trainee”), mas graças a deus fui evoluindo…

No terceiro mês o dono me contratou oficialmente e eu passei a ter meu primeiro salário, e foi uma alegria só! Passei o ano todo de 2005 trabalhando nessa loja.

Falo com muito orgulho desse primeiro trabalho, porque foi ali que me abriu os olhos e as portas para vida! Foi ali também que eu comecei a descobrir de verdade qual era a minha missão…

Eu achava que estava apenas “consertando os computadores” daquelas pessoas, mas no fundo o que eu mais queria era ajudá-las com todo o meu conhecimento e que elas saíssem 100% satisfeitas da loja.

Foi isso que sempre busquei durante todo esse ano que passei lá!

Passou esse ano e chegou finalmente o 3ª ano, a época do vestibular, e não poderia escolher algo diferente, pensava eu: “Vou fazer engenharia da computação”.

Nesse ano fui morar em Curitiba, longe dos meus pais, e me preparei durante todo o ano. Meu foco principal era passar no ITA, sonhava com isso! (Era meu novo sonho depois de desistir de ser jogador de futebol!).

Prestei também os vestibulares da USP e da Unicamp. No fim acabei não passando no ITA. Hoje agradeço a Deus por isso, e me dou conta do quanto ele é bom e sempre vai nos dar a coisa certa durante a nossa vida!

A realidade é que eu jamais teria aguentado o sistema militar do ITA!

Muito provavelmente não teria ficado lá nem 1 ano sequer. Uma das coisas que eu mais dou valor na vida é a liberdade: a liberdade de poder escolher o que você quer fazer, o poder do livre-arbítrio e o de poder se expressar.

É claro que quanto maior a liberdade maiores são as responsabilidades do indivíduo, e todos os seus atos terão consequências, tanto positivas como negativas.

Agora, em um  sistema militar dificilmente se tem esse poder de escolha, ou ela é limitada.

Enfim… fui parar na Unicamp, me mudei para Campinas, e passei a ficar ainda mais longe da família que moravam no Paraná. No início, era tudo novidade e eu estava adorando aquilo!

Cidade nova, pessoas novas e diferentes do Brasil inteiro ali reunidas, projetos e possibilidades novas…

Passei logo de cara a integrar a empresa júnior da computação lá: a Conpec. Novamente essa foi mais uma experiência transformadora da minha vida, me dediquei muito à empresa júnior, gostava demais de ficar lá!

Reconheço hoje que devo grande parte do meu crescimento não só profissional, como pessoal também, ao tempo que passei lá e com as pessoas com quem convivi nesse período e com as quais pude aprender tanto!

Comecei na área comercial e fui terminar como diretor de área administrativa-financeira.

Em paralelo a tudo isso, essa foi uma época que comecei a me interessar absurdamente em tentar entender as pessoas, da onde que elas vinham, por que elas fazem o que fazem, e agem de maneira que agem.

Comecei a montar uma biblioteca própria com livros de psicologia, desenvolvimento pessoal e alguns também de espiritualidade.

Após terminar o 3º ano da faculdade, tranquei o curso e fui realizar mais um outro grande sonho que sempre tive, que era morar 1 ano no exterior, e ter uma experiência profissional lá fora também.

Me apliquei para alguns estágios e consegui uma vaga em uma empresa inglesa que tinha uma filial em Belgrado, na Sérvia.

Lá fui eu me mudar de cidade de novo… Lembro que quando dei a notícia para família e amigos, as pessoas ficavam até assustadas quando eu contava: “Lucas, mas não tão em guerra lá ainda?”

Não sabia direito ainda, mas logo fui descobrir que na verdade Belgrado é uma das cidades mais seguras do mundo, tudo muito bem organizado, e as pessoas sempre muito solícitas com estrangeiro.

Acho que eles tem uma “atração” especial por brasileiros, pois perdi a conta de quantas pessoas me ajudaram na rua e me levavam literalmente até o lugar onde tava precisando!

Era só falar Brasil, e os caras já começavam a recitar nome de jogador de futebol!

Passaram 6 meses na Sérvia, e fui fazer então um trabalho voluntário que consegui na Rússia em St. Petesburgo.

Era um trabalho de ensinar pessoas idosas a utilizarem a Internet.. Esse intercâmbio foi mais curto e durou apenas 2 meses.

Depois disso, embarguei para meu último intercâmbio em Lima no Peru, onde passei 4 meses. Nesse último, fui contratado por uma empresa de telecomunicações para fazer um projeto com bases de dados (Big-data).

O ponto que queria chegar aqui nesse texto é que ai foi meu grande ponto de virada, eu voltei do exterior muito diferente do que era antes: muito mais aberto ao mundo, às pessoas e à vida em geral!

Meu interesse por sistemas e máquina foi diminuindo e meu interesse por pessoas e gente foi crescendo cada vez mais!

Tanto que voltei com uma decisão: vou prestar vestibular novamente e agora quero fazer medicina!

A verdade é que eu já não estava mais feliz no meu curso de engenharia da computação e com a carreira que iria seguir Já não me de entusiasmava mais e não tinha mais aquele tesão de aprender sobre o tema.

A parte prática eu sempre gostei mais, mas mesmo assim isso não representava mais um desafio, como foi no início…

Em 2011, me inscrevi em apenas algumas matéria da graduação e comecei a fazer cursinho para prestar vestibular para Medicina.

Em paralelo, continuei trabalhando algumas horas por semana e fazendo alguns trabalhos de computação ainda. Mas meu foco principal era entrar em medicina.

Foi um ano pesado, tive que me esforçar e dedicar bastante (aqui enfatizo que o maior segredo para ser aprovado em um curso concorrido está nisso!), grande parte do conteúdo do ensino médio não me lembrava mais.

Mas só de me imaginar lá dentro da faculdade, vinha uma motivação e uma força incrível para que eu voltasse a estudar. Mesmo assim, diversas vezes, vinha também aquele medo: “E se eu não conseguir passar?”

Graças a deus, no fim do ano vieram os resultados e fui aprovado em cinco faculdades: Unicamp, Unifesp, Famema,  Ufcspa e Ufpel. Escolhi novamente pela Unicamp, por já estar ali perto de mim além de ter uma excelente faculdade de medicina.

Pensei em ir para a Unifesp também, mas só de pensar do trânsito caótico e da vida ultra agitada de São Paulo, me fizeram desistir da ideia.

Em 2012 então entrei na medicina, e tive que me passar por mais um trote, raspar o cabelo, etc.. Mas para mim foi tudo novo, na verdade para mim era uma vida nova que estava nascendo, ao redor de novas e outras pessoas.

Aproveitei o primeiro ano da faculdade ao máximo, fiz tudo que tinha direito (esse é um comportamento bem comum nos calouros! haha): atlética, centro acadêmico, competições entras as faculdades, seminários, curso, etc…

Como minha mente estava muito racional e acostumada com a área de exatas (engenharia era quase um curso de matemática! :P), penei um pouco no início até aprender e me acostumar com a maneira de estudar de biológicas e medicina.

Nos outros anos da faculdade, fui me interessando por outros temas, continuei estudando psicologia me aprofundando cada vez mais e lendo outros livros de desenvolvimento pessoal.

Fiz uma iniciação científica na psiquiatria, que me colocou mais perto ainda do tema. Comecei e estou fazendo uma especialização em psicologia corporal, que foi aumentando cada vez mais minha compreensão e interesse pelo ser humano. Aliado a tudo isso, fiz também uma formação em coaching.

Em 2014, fundei o meu canal do Youtube, onde compartilho dicas  e técnicas que fui aprendendo ao longo dos meus estudos e observações sobre o que você precisa fazer para passar no vestibular.

Também nesse período, comecei a ajudar estudantes de todo o Brasil a realizarem o seu grande sonho, de serem aprovados no curso que sempre quiseram!

E essa é a minha missão aqui com você, que está se preparando para o vestibular!

Resgatar a esperança em você de que sim é possível, tem jeito! Olha, não estou dizendo que é fácil, mas sim que é possível!

Independente se teu passado não foi bacana, se você não tinha muitas condições, não conseguia ter boas notas na escola, etc.

O que mais importa é o que você decide agora, nesse exato momento! Somado a isso, para onde você quer ir no futuro! Esses são os dois pontos que fazem toda a diferença…

Porque a cada a dia Deus nos dá uma nova oportunidade de fazer, para tentar de novo, agora de uma maneira diferente, que vai te colocar cada vez mais mais perto do seu objetivo, culminando inevitavelmente à atua aprovação no vestibular.

Faça toda a sua parte, continue buscando respostas e a cada dia ser aperfeiçoar um pouquinho a mais.

E fazendo tudo isso, pode ter certeza que, ai sim, o próprio universo conspirará ao teu favor e finalmente você vai alcançar o que tanto deseja!

Desejo de verdade todo o sucesso do mundo para você, continue determinado, persistente, fazendo a sua parte que a sua aprovação virá! É fato concreto, acontecerá, é apenas uma questão de tempo!

Um grande abraço!

*Para saber maiores detalhes sobre  como o canal se desenvolveu e a criação desse site, clique aqui e visite a página O que é Coaching?